Jornalismo negro e história silenciada:
Uma análise do epistemicídio no currículo de cursos de jornalismo no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i3.28330Palavras-chave:
Jornalismo Negro, Imprensa Negra, Graduação de JornalismoResumo
O artigo analisa a presença do Jornalismo Negro nos componentes curriculares das graduações em Jornalismo no Brasil, com o propósito de verificar se é, e como essa temática é retratada. Foram analisados Projetos Político Pedagógicos (PPP) e as Estruturas Curriculares das graduações em Jornalismo das 42 Universidades Federais, na busca por abordagens sobre Imprensa Negra, Jornalismo Negro (JN) e questões étnico-raciais. Parte-se da hipótese de que o JN é uma prática silenciada como tal por conta do racismo, embora haja registros de sua atuação há 200 anos. Os Estudos Culturais e, como metodologia, a Análise de Discurso de Foucault (1996) fundamentam o estudo. O artigo tensiona concepções hegemônicas de jornalismo questionando a não inclusão de um debate racial nos seus estudos, nas graduações e na academia, além de incentivar o combate ao epistemícidio nas graduações de jornalismo.
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