“Racism is not getting worse, it’s getting filmed”:

Considerations about viralization, public commotion and whiteness in the digital environment

Authors

  • Catharinna Marques Universidade Federal Fluminense
  • Fernanda Carrera Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.29146/ecops.v25i2.27897

Keywords:

Whiteness, Anti-racism, Public Commotion, Viralization, Police Violence

Abstract

This article aims to reflect on the viralization of videos of police approaches and/or explicit violence on social media platforms as a means of reporting racism. Thus, it is proposed to analyze the repercussions of the following murders: the Afro-American George Floyd in 2020, the Congolese Moïse Kabagambe and the Brazilian Genivaldo Santos in 2022. We investigate how the public commotion operates in the narrative temporalities through digital activism and analyze the phenomenon of viralization of videos of violence to the black population and the feelings of outrage and revolt with the dissemination of sensitive content. In this sense, we discuss the communication practices involved in the construction and interpretation of meanings in contexts that the presence and absence of the State are marked by systematic violence, criminalization and dehumanization of black and non-normative bodies.

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Author Biographies

Catharinna Marques, Universidade Federal Fluminense

Graduada em Ciências Sociais (Licenciatura) pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e mestranda na linha de pesquisa Estéticas e Tecnologias da Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (PPGCOM/UFF). Atualmente realiza mobilidade acadêmica pelo "International Study and Training Partnerships" (ISAP) no departamento de "Global South Studies" da Eberhard Karls Universität Tübingen (Alemanha), é bolsista pelo Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD) e pela reitoria da universidade supracitada. Faz parte do corpo editorial de fluxo da Revista Contracampo (Qualis B1-UFF), é graduanda em Jornalismo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-RIO) e também pós-graduanda em Educação das Relações Étnico-Raciais no Ensino Básico pelo Colégio Pedro II (Lato sensu). É integrante do Laboratório de Identidades Digitais e Diversidade (LIDD/UFRJ) e do grupo de pesquisa Mídias Digitais, Identidade e Comunicação (MiDICom/UFF). Tem como interesse de pesquisa: ativismo digital, antirracismo, performances digitais e branquitude. 

Fernanda Carrera, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda - ECO/UFRJ. Professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (UFF), na linha de pesquisa Estéticas e Tecnologias da Comunicação. Líder do grupo de pesquisa LIDD - Laboratório de Identidades Digitais e Diversidade (UFRJ). Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense(UFF) com período sanduíche no departamento Advertising & Public Relations da Universidade da Geórgia (UGA) pelo Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE/CAPES). Mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e graduada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL). Pesquisa raça, gênero e interseccionalidades na comunicação e cultura digitais.

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Published

2022-10-31

How to Cite

Marques, C., & Carrera, F. . (2022). “Racism is not getting worse, it’s getting filmed”:: Considerations about viralization, public commotion and whiteness in the digital environment. Revista Eco-Pós, 25(2), 91–120. https://doi.org/10.29146/ecops.v25i2.27897