Uma lógica perversa de lugar
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v21i3.22524Resumo
O duplo vínculo como especificidade do racismo brasileiro. A forma social escravista como um fenômeno enraizado na sociedade nacional, apesar da abolição jurídica e política da escravatura. Inexistência de raça do ponto de vista biológico, mas persistência da relação racial enquanto recurso para a discriminação e a hierarquização das posições de classe social. A ignorância antropológica como matriz de insensibilidade para com os problemas de uma cidadania de segunda classe. A desrespeitosa saudade do escravo. O racismo nacional como lógica de lugar.
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