A metamorfose do virtual: conceito e experiências de fruição

Autores

  • Karla Patriota Bronsztein Universidade Federal de Pernambuco
  • Nathan Cirino Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v18i1.1991

Resumo

O que conhecemos por virtual consolida-se, na atualidade, como um “não-lugar” que expande suas fronteiras para além das telas dos dispositivos e ganha definições cada vez mais distantes de seu conceito original, principalmente na medida em que assume formas outras e é imbricado com a própria essência do ciberespaço. Isso ocorre porque, agora, como partes integrantes de nosso mundo físico real, os elementos digitais requerem espaços e interagem diretamente com diversos estímulos do nosso meio e seus objetos. Ancorado sobre este cenário, o presente trabalho promove um tensionamento conceitual do que se convencionou chamar de virtual. A proposta, portanto, é refletir sobre a metamorfose do conceito, tendo como alicerces para esta reflexão os contemporâneos processos imersivos, a construção das chamadas realidades virtuais e os veios que desembocam, igualmente, na computação ubíqua e nos jogos pervasivos.

 

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Biografia do Autor

Karla Patriota Bronsztein, Universidade Federal de Pernambuco

Pós-Doutora pela University of Cambridge -- UK, doutora em Sociologia e mestre em Comunicação pela UFPE. Professora no Curso de Publicidade e Propaganda e do Progra- ma de Pós-graduação em Comunicação PPGCOM na Universidade Federal de Pernambuco -- UFPE

Nathan Cirino, Universidade Federal de Campina Grande

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, Mestre em Comunicação pelo mesmo programa e professor da Universidade Federal de Campina Grande, PB.

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Publicado

20-07-2015

Como Citar

Bronsztein, K. P., & Cirino, N. (2015). A metamorfose do virtual: conceito e experiências de fruição. Revista Eco-Pós, 18(1), 148–160. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v18i1.1991