A impossibilidade do consenso na cena urbana do pixo em Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v20i3.12194Resumo
Em Belo Horizonte, há uma intensificação do combate à prática da pixação[1] que já resultou na condenação de alguns de seus autores por associação criminosa. Paralelamente, há esforços de ampliação e fortalecimento do debate sobre o tema, com a participação ativa dos pixadores. O objetivo deste trabalho é analisar os recentes embates entre poder público e pixadores na cidade, com particular atenção aos modos de presença, participação e fala destes em contextos de debate. Para a análise, são trazidas diferentes construções de conceitos caros ao campo da Comunicação, como discurso, comunicação e política, conforme tratados por Foucault, Habermas e Rancière, e outros conceitos e autores que auxiliam na configuração do quadro que se deseja construir, como a questão da enunciação em Deleuze e Guattari, e da aparência em Hannah Arendt.
[1] Embora a grafia formal da palavra seja “pichação”, com “ch”, fazemos a opção por adotar a forma utilizada pelos próprios praticantes, com “x”.
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