A crise das fronteiras simbólicas da nação: uma leitura dos filmes Invasões bárbaras e Caché
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v9i1.1071Resumo
As fronteiras simbólicas, definidoras e delimitadoras da identidade nacional, estão, hoje, sendo colocadas como pauta de inúmeras discussões no campo da cultura. Muito se fala em crise do modelo Estado-nação, como provedor de significação e de identidade cultural, diante da mundialização -- termo cunhado por Renato Ortiz (1994) -- em que vivemos atualmente. Não afirmo, contudo, que a concepção de Estado-nação tenha se transformado a tal ponto que já não mais o reconheçamos como peça fundamental de referência política. Não falamos, aqui, de grandes rupturas simbólicas, mas de transformações significativas que estão operando novas formas de conjugação de identidade e diferença.Downloads
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