"Otro día en la choza..."

significados de la mediación cultural en el veganismo de periferia del perfil @thallitaxavier

Autores/as

  • Carla Barros UFF

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i3.28170

Palabras clave:

Mediação cultural, Veganismo, Influenciadores digitais, Classes populares

Resumen

El artículo tiene como objetivo comprender cómo el perfil @thallitaxavier divulga el veganismo, estilo de vida surgido junto a los grupos más ricos, apropiándose de ese modo de vida para su universo social de origen. Se observaron los elementos activados para esa "traducción" y las construcciones identitarias presentes en un flujo de mediación cultural. A través de investigación etnográfica, fueron analizados contenidos publicados por la influenciadora digital Thallita Xavier en TikTok e Instagram. Entre los resultados, su papel como "traductora" entre dos mundos, el uso de la alimentación como elemento clasificatorio de la "pobreza" y las disputas acerca de la "autenticidad" de la pertenencia a las clases populares.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ABIDIN, Crystal. Communicative intimacies: Influencers and Perceived Interconnectedness. Ada: A Journal of Gender, New Media, and Technology. Issue n. 8: Gender, Globalization and the Digital, 2015.

APPADURAI, Arjun. Dimensões culturais da globalização: a modernidade sem peias. Lisboa: Teorema, 2004.

ASSUNÇÃO, Viviane. A Comida na TV: As relações entre práticas alimentares e audiência de programas de culinária”. Anais. 25ª Reunião Brasileira de Antropologia. Goiânia, v. 1, 2006. CD-ROM.

BARBOSA, Lívia; GOMES, Laura Graziela. Dossiê Mercados Contestados. Revista Antropolítica. n. 41, 2 sem., p. 9-24, 2016. Disponível em: https://periodicos.uff.br/antropolitica/issue/view/2123. Acesso em: 4 set. 2018

BARROS, Carla. Not even the sky is the limit: the meanings of consumption and the dynamics of social mobility on the @blogueiradebaixarenda profile on Instagram and Youtube. Sociologia & Antropologoa. n. 10, v. 3, set./dez., p.831-859, 2020.

BOELLSTORFF, Tom; Nardi, Bonnie; PEARCE, Celia; TAYLOR, T.L. Ethnography and Virtual Worlds: A Handbook of Method. Princeton: Princeton University Press, 2012.

BOURDIEU, Pierre. La distinction: critique sociale du jugement. Paris: Minuit, 1979a.

BOURDIEU, Pierre. Les Trois États du capital culturel. In: Actes de la Recherche em Sciences Sociales, n. 30, p. 3-6, 1979b.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2001.

DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. The world of goods: Towards an anthropology of consumption. Middlesex: Penguin, 1979.

DUARTE, Luiz Fernando Dias. Da vida nervosa (nas classes trabalhadoras urbanas). Rio: Zahar Ed., 1986.

DUARTE, Luiz Fernando Dias; GOMES, Edilaine. Três famílias: identidades e trajetórias transgeracionais nas classes populares. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2008.

DUMONT, Louis. Homo hierarchicus. Paris: Gallimard, 1972.

EMERSON, Robert; FRETZ, Rachel; SHAW, Linda. Writing Ethnographic Fieldnotes. Chicago: University of Chicago Press, 1995.

ESTEVES, Luiz Otávio. Eles querem nos converter!: representações sociais do veganismo como minoria ativa do Brasil. São Paulo: Dialética, 2020.

HINE, Christine. Ethnography for the Internet: embodied, embedded and everyday. London, UK: Bloomsbury Publishing, 2015.

LONG, Jason; FERRIE, Joseph. Intergenerational Occupational Mobility in Great Britain and the United States since 1850. American Economic Review, n. 103, v. 4, p. 1109-1137, 2013.

MARQUES, Maria Alice. Políticas Educacionais nos Governos Lula e Dilma: Impactos na Expansão do Ensino Superior e Profissional. Id on Line Rev. Mult. Psic, v. 12, n. 41, p. 661-676, 2018. Disponível em: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/viewFile/1249/1814. Acesso em: 26 out. 2019.

MASLOW, Abraham. Motivation and personality. New York: Harper&Row, 1954.

MAURO, Rosana; TRINDADE, Eneus. O estereótipo da vilã emergente na construção das identidades discursivas de Carminha em Avenida Brasil. Anais. Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação - Intercom, 2012. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2012/resumos/R7-0389-1.pdf. Acesso em: 8 nov. 2013.

MAURO, Rosana. Televisão e discurso como mudança social na análise da personagem Maia da Penha em Cheias de Charme. Em questão. Porto Alegre: v. 18, n. 2, p. 169-182, 2012. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/33380. Acesso em: 23 abr. 2018.

MILLER, Daniel. Material Culture and Mass Consumption. Oxford: Basil Blackwell, 1987.

MILLER, Daniel; SLATER, Don. Etnografia on e off-line: cibercafés em Trinidad. Horizontes Antropológicos. Porto Alegre: a. 10, n 21, jan./jun., p. 41-65, 2004.

MOURA, Iara. Mulheres sem classe? Mídia e classe social num Brasil em ascensão. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Universidade Federal Fluminense, 2015.

ORNIG, Robbie. Vegan History: A comprehensive look at this history of Veganism. London: lulu.com, 2023.

PEREZ, Clotilde. Há limites para o consumo? São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2020.

PINK, Sarah; HORST, Heather; POSTILL, John; HJORTH, Larissa; LEWIS, Tania; TACCHI, Jo. Digital ethnography: Principles and practices. London: Sage, 2015.

PINTO, Michele de Lavra. Políticas públicas de transferência de renda: um estudo sobre o Programa Bolsa-Família na Favela do Pavão-Pavãozinho no Rio de Janeiro. Tese (Doutorado em História, Política e Bens Culturais) - Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2016.

POULAIN, Jean-Pierre. Sociologias da alimentação: os comedores e o espaço social alimentar. Florianópolis, Ed. da UFSC, 2004.

PRIMO, Alê; MATOS, Ludimila; MONTEIRO, Maria Clara. Dimensões para o estudo dos influenciadores digitais. Salvador: Edufba, 2021.

RAMOS, Jair de Souza. Subjetivação e poder no ciberespaço: da experimentação à convergência identitária na era das redes sociais. Vivência: Revista de Antropologia, n. 45, p. 57-76, 2015.

RIBEIRO, Ana Elisa. Letramento digital: um tema em gêneros efêmeros. Revista da Abralin, v. 8, n. 1, p. 15-38, 15 maio 2017. Disponível em: https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1002/928. Acesso em: 18 out. 2020.

SAHLINS, Marshall. Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1979.

SARTI, Cynthia. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 1996.

SKAGBY, Jorgen. Online Ethnographic Methods: Towards a Qualitative Understanding of Virtual Community Practices. In: DANIEL, Ben Kei (ed). Handbook of Research on Methods and Techniques for studying Virtual Communities: Paradigms and Phenomena Linköping, Sweden: IGI Global, 2011. Disponível em: https://www.su.se/profiles/jsk-1.190397.

SLATER, Don. Cultura do consumo e modernidade. São Paulo: Nobel, 2002.

SOUZA, Pedro H. G. Ferreira de. Uma história da desigualdade: a concentração de renda entre ricos no Brasil 1926-2013. São Paulo: Hucitec: ANPOCS, 2018.

TRINDADE, Eneus. Propaganda, identidade e discurso: brasilidades midiáticas. Porto Alegre, Sulina, 2012.

VAN DIJCK, José. The culture of connectivity: A critical history of social media. Oxford : Oxford University Press, 2013.

VELHO, Gilberto; KUSCHNIR, Karina (orgs.). Mediação, Cultura e Política. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2001.

VIDAL, Dominique. A linguagem do respeito: A experiência brasileira e o sentido da cidadania nas democracias modernas. Dados, v.46, n. 2, p. 265-287, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/dados/a/4s9Mt3RnDhThxHVxZLrDy4j/?lang=pt. Acesso em: 22 abr. 2019.

Publicado

2024-12-19

Cómo citar

Barros, C. (2024). "Otro día en la choza.": significados de la mediación cultural en el veganismo de periferia del perfil @thallitaxavier. Revista Eco-Pós, 27(3), 495–522. https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i3.28170