O lugar da puta e o que a tradução feminista tem a ver com isso

Autores

  • Maria Barbara Florez Valdez Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

Em “Cara de puta”, ensaio cuja tradução tive o gosto de realizar, María Galindo propôs participar de toda discussão a partir da primeira pessoa: uma forma de explicitar o lugar do qual se fala, de reconhecer as limitações e os alcances da própria voz. Deste modo, falo a partir do lugar de quem pesquisa e pratica a tradução feminista, conceito que tratarei de abordar brevemente ao final deste posfácio Mas posso adiantar que o gesto de sugerir à revista a publicação deste texto, de solicitar e felizmente conseguir a autorização da autora para traduzi-lo, foi deliberado a partir da necessidade, a meu ver urgente, de discutirmos o lugar social da puta. E de falarmos sobre prostituição e trabalho sexual também.

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Biografia do Autor

Maria Barbara Florez Valdez, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina

Referências

BLUME, Rosvitha Friesen. “Teoria e prática tradutória numa perspectiva de gênero”. Fragmentos, 39, 121-130, 2010.

CHAMBERLAIN, Lori. “Gênero e a metafórica da tradução”. Tradução de Norma Viscardi. In: Ottoni, Paulo (Org.). Tradução: a prática da diferença. Campinas, SP: FAPESP/UNICAMP, 1998.

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ZIGA, Itziar. Devir Cachorra. Trad. Beatriz Regina Guimarães Barboza; Maria Barbara Florez Valdez. São Paulo: Crocodilo; São Paulo: n-1 edições, 2021.

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Publicado

14-09-2021

Como Citar

Florez Valdez, M. B. . (2021). O lugar da puta e o que a tradução feminista tem a ver com isso. Revista Eco-Pós, 24(1). Recuperado de https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/27779