Entre cinema, fotografia e pintura: o uso de imagens com movimentos mínimos em Melancolia
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v17i2.1319Resumen
Esse artigo apresenta uma reflexão sobre o efeito estético do uso de imagens com movimentos mínimos no prólogo no filme Melancolia (2011) de Lars Von Trier. Pretende-se problematizar a relação entre fotografia, cinema e pintura, na medida em que tais imagens possuem características limítrofes entre essas três linguagens (o quadro fixo e a composição elaborada são elementos provenientes da fotografia e da pintura, porém o uso de movimento em câmera lentíssima traz um elemento cinematográfico a essas imagens). Tendo como base teórica algumas ideias levantadas por Demian Sutton sobre a relação entre fotografia, cinema e memória, além de autores clássicos da Teoria da Fotografia e do Cinema, como André Bazin, Roland Barthes, Laura Mulvey, Susan Sontag e Jacques Aumont, é levantada a hipótese de que essas imagens foram escolhidas deliberadamente pelo cineasta por produzirem um efeito temporal específico, associado à ideia de morte e de impotência humana.Descargas
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