Por uma epistemologia do barranco como afronta do saber
O amor, a nostalgia e o sonho em uma periferia
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i3.28325Keywords:
Barranco, Escrevivência, Escrita de Si, Periferia, EnsaioAbstract
Poderiam ser tomadas, como fenômenos comunicacionais de saberes localizados, as rememorações de um sujeito-pesquisador acerca de seu passado? Neste texto, de tom mais ensaístico e redigido em bloco único, utilizo o relato de um índice de subjetividade sobre minha infância em uma periferia como estratégia de “escrevivência” (Evaristo, 2018), a trafegar por três materialidades que saltam dos escritos: o amor, a nostalgia e o sonho. Pensando minhas vivências em meio a uma geografia do barranco, lanço-me na empreitada de alçar essa categoria – o barranco – a uma dimensão de epistemologia que afronte formas ortodoxas de saber, responsáveis por anularem outras mais dissonantes e preteridas nos eixos chancelados de conhecimento. Pelo caminho traçado, este texto experimenta ser uma metodologia em andamento de sua própria proposta, chamando ainda para a conversa referenciais que andam de mãos dadas com esse saber periférico.
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