A Editora Guaíra
a formação do editor e estratégias para a inserção no mercado editorial brasileiro (1930/1940)
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i2.28257Keywords:
Coleções editoriais, Formação do editor, História Editorial, História do LivroAbstract
This article examines the formation of editor Oscar Joseph De Plácido e Silva and the debut strategies of Editora Guaíra. Founded in 1939, the company overcame the lack of editorial tradition in Paraná and achieved relative success in the national market by publishing renowned authors. The study highlights the importance of the contact network and editorial collections for insertion in the competitive market of the late 1930s and early 1940s. It is concluded that Guaíra's trajectory reflects the dynamics and challenges of the Brazilian editorial market of the 20th century.
Downloads
References
A Editora Guaíra LTDA e a literatura nacional. In: Dom Casmurro. Rio de Janeiro, n. 180, 28 dez. 1940.
AMADO, Jorge. Um romancista sul-americano. In: Dom Casmurro, Rio de Janeiro, a. III, n. 131, 30 dez. 1939.
AMADO, Jorge. Rômullo Gallegos, há algo em comum entre os romancistas da América. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, a. III, n. 54, 15 jun. 1974.
ARCOVERDE, Moacyr. À margem do movimento de reabilitação do conto. Dom Casmurro, n. 162, Rio de Janeiro, 17 ago. 1940.
BARCELLOS, Bertaso Cia. Carta a Donald Pierson. Porto Alegre, 19 fev. 1943.
BIGNOTTO, Cilza. Figuras de autor, figuras de editor: as práticas editoriais de Monteiro Lobato. São Paulo: Editora Unesp, 2018.
BÓIA, Wilson. De Plácido e Silva, ensaio. Curitiba, Secretaria do Estado da Cultura, 2002.
BOLETIM comercial, A república, Curitiba, 11 Ago. 1920.
BOMENY, Helena. Constelação Capanema: intelectuais e políticas. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas; Bragança Paulista(SP): Ed. Universidade de São Francisco, 2001.
BOURDIEU, Pierre. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
BOURDIEU, Pierre. A Distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: USP, Porto Alegre: Zouk, 2007.
BUENO, Luis. Uma História do Romance Brasileiro de 30. (Doutorado em Teoria e História Literária). São Paulo: USP, 2001.
BUFREM, Leilah Santiago. A Editora Guaíra: contribuições ao debate. In: Associação. Cultural Avelino Vieira. (Org.). História da literatura no Palácio. Curitiba: Associação. Cultural Avelino Vieira, 1995.
CAIRO, Nilo. Relatório Geral da Universidade do Paraná, Curitiba, 1913.
CAIRO, Nilo. Relatório Geral da Universidade do Paraná, Curitiba, 1915.
CÂNDIDO, Antônio. A revolução de 1930 e a cultura. Novos Estudos Cebrap, v. 4, n. 4, pp. 27-36, Abr. 1984.
CARNASCIALLI, Juril. De Plácido e Silva De Plácido e Silva. O iluminado. A obra não apresenta informações de edição.
CAVALHEIRO, Edgard. Evolução do conto brasileiro. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1954.
CHARTIER, Roger. Cultura escrita, literatura e história. Porto Alegre: Artmed, 2001.
COMPAGNON, Olivier. O adeus à Europa: a América Latina e a Grande Guerra (1914 - 1939). Rio de Janeiro, Editora Rocco, 2014.
CONTRATO social da firma Monteiro Lobato & Cia n. 16529. São Paulo, 23 Jun. 1920.
D’ONOFRIO, Silvio Cesar Tamaso. O grupo da Baruel e a intelectualidade paulista. Tese (Doutorado em História) - São Paulo: USP, 2017.
DE PLÁCIDO e Silva fala de livros. Dom Casmurro, Rio de Janeiro, n. 155, 26 Jun. 1940.
DEAECTO, Marisa Midori. O Império dos Livros. Instituições e Práticas de Leituras em São Paulo. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2019.
DUTRA, Eliana Freitas. Mediação intelectual e percursos da cultura no Brasil dos anos 1930: o caso da coleção Brasiliana e da Cia Editora Nacional. In: RODRIGUES, Helenice; KOHLER, Heliane (org.). Travessias e cruzamentos culturais: a mobilidade em questão. Rio de Janeiro: FGV, 2008.
EDITORA Rumo Limitada. Roteiro: quinzenário de cultura. São Paulo, n. 1, 5 maio 1939.
Empresa Gráfica Paranaense. Gazeta do Povo, n. 1228, Curitiba, 3 fev. 1923.
FUCHS, Franco Caldas. Editora Guaíra disputou o mercado nacional entre os anos 1940 e 1950. Disponível em: http://www.candido.bpp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=439. Acesso: 21 maio 2024.
HALLEWELL, Laurence. O livro no Brasil: sua história. São Paulo: EDUSP, 2005.
HANES, Vanessa Lopes Lourenço. The colonial reverberations of Livraria do Globo translations in 1930s brazil. Cad. Trad., Florianópolis, v. 39, n. 2, p. 95-115, maio-ago., 2019.
KNOW-HOW. Enciclopédia Significados. Equipe da Enciclopédia Significados. Disponível em: https://www.significados.com.br/know-how/.
LAFETÁ, João Luiz. 1930: A crítica e o modernismo. São Paulo: Duas Cidades, Editora 34, 2000.
LAJOLO, Marisa. ZILBERMAN, Regina. O preço da leitura: leis e números por detrás das letras. São Paulo: Editora Ática, 2001.
LINS, Benjamin. Manifesto de lançamento da Gazeta do Povo. Reproduzido em Gazeta do Povo, Edição Especial, 3 fev. 1999.
MARTINS, Luís. Um bom sujeito. Rio de Janeiro: Paz e Terra; São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1983.
MICELI, Sérgio. Intelectuais à brasileira. São Paulo, Companhia das Letras, 2001.
MIGUEL, Maria Elisabeth Blanck. A institucionalização da instrução pública no Paraná: um estudo a partir de fontes. Série estudos - periódico do Mestrado em Educação da UCDB, Campo Grande, jan.-jun. 2008.
MOLLIER, Jean-Yves. A leitura e seu público no mundo contemporâneo: ensaios sobre História Cultural. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2008.
MONTEIRO, Cláudia. Política entre razão e sentimentos: a militância comunista no Paraná (1945-1947). Curitiba: SAMP, 2017.
MORAES, Didier Dominique C. D. Uma trajetória do design do livro didático no Brasil: a Companhia Editora Nacional, 1926-1980. Tese (Doutorado em Design e Arquitetura). São Paulo: USP, 2016.
MOREIRA, Júlio Estrela. Dicionário Bibliográfico do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial do Estado, 1955.
NOVO Jornal. Diário da Tarde, Curitiba: 1918.
PÉCAUT, Daniel. Intelectuais e a política no Brasil: entre o povo e a nação. São Paulo: Editora Ática, 1990.
Pelo mundo jurídico: os nossos doutores. Paraná Jornal, Curitiba, 29 Jun. 1918.
PONTES, Heloísa. Retratos do Brasil: um estudo dos editores, das editoras e das “coleções brasilianas”, nas décadas de 1930, 40 e 50. BIB, n. 26, Rio de Janeiro, 2º Semestre 1998.
PARANÁ. Relatório – Instrução Pública (1924-1928). Arquivo Público do Paraná.
REVISTA Acadêmica. Diário da Tarde. Curitiba: 1917.
REQUIÃO, Rubens. Carta a Arnaldo Carnascialli, Curitiba, 1 de set. 1941.
SAPIRO, Gisèle. Los intelectuales: profesionalización, politización, internacionalización, Villa María, Eduvim. Livro digital, EPUB – (Entreculturas), 2017,
SILVA, Oscar Joseph de Plácido e. Álbum de Oscar Joseph De Plácido e Silva 1908.
SILVA, Oscar Joseph de Plácido e. Carta a Arnaldo Carnascialli. Curitiba, 18 Jan. 1941.
SILVA, Oscar Joseph de Plácido e. Entrevista. Dom Casmurro, Rio de Janeiro, n. 155, 19 jun. 1940.
SILVA, Oscar Joseph de Plácido e. Discurso proferido em jantar em homenagem a Plácido e Silva. Curitiba, Jul. 1949.
SILVA, Oscar Joseph de Plácido. Noções Práticas de Direito Comercial. Curitiba: EGP, 1920.
SORÁ, Gustavo. A arte da amizade: José Olympio, o campo de poder e a publicação de livros autenticamente brasileiros. I Seminário brasileiro sobre o Livro e História Editorial. Anais do I Seminário brasileiro sobre o Livro e História Editorial. Rio de Janeiro. Casa Rui Barbosa, 2004.
SORÁ, Gustavo. Brasilianas: José Olympio e a gênese do mercado editorial brasileiro. São Paulo: EDUSP, Com-Arte, 2010
SORÁ, Gustavo. Livraria Schimidt: literatura e política, gênese de uma oposição elementar na cultura brasileira, Novos estudos, n. 61, 2013.
STROZZI, Vitor Hugo. Informações concedidas por e-mail à autora. Entre 24 abr. 2019 e 6 maio 2019.
THOMPSON, John B. Mercadores de cultura: o mercado editorial no século XXI, São Paulo, Editora UNESP, 2013.
VERÍSSIMO, Érico. Carta a José Olympio. Porto Alegre, 22 Abr. 1937.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Gilvana De Fátima Figueiredo Gomes
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.
