‘Programmed by Testosterone’:
Generations and masculinity in The White Lotus
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i3.28096Keywords:
generations, masculinity, representation, ageism, serial fictionAbstract
The article discusses the representation of masculinity in three characters from The White Lotus series, focusing on specific scenes from episodes 1 and 3 of the second season, produced in 2022 and available through the HBO Plus streaming service. The hypothesis raised is that the symbolic conduction of contents referring to the aesthetic aspects of the male body legitimizes differentiated age values. As a theoretical contribution, the sociology of representation (HALL, 2000) and the context of symbolic power (BOURDIEU, 1999) that dictates society in a hierarchical social organization (FOUCAULT, 1987) are used. As the body has become the locus of investment today, it is legitimate to say that there is a certain epistemic difficulty with regard to narrative disputes around the elderly body. Among the possible conclusions, culturally legitimized as a socially subordinate place, the body of the elderly subject is understood in the dominant discourse that suggests their deteriorated body condition, in the case of men, linked to sexual values.
Downloads
References
Almeida, Miguel Vale de. Senhores de si. Uma interpretação antropológica da masculinidade. Lisboa: Fim de Século, 1995.
Ang, Ein. A ficção televisiva no mundo: melodrama e ironia em perspectiva global. Matrizes. Ano 4, número 1, 2010, julho. Pp. 83-99.
Bianchini dos Santos, Maíra. Não é TV: Estratégias comunicacionais da HBO no contexto das mídias digitais. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação Midiática da Universidade de Santa Maria/RS, 2011.
Buonanno, Milly. Serialidade: continuidade e ruptura no ambiente midiático e cultural contemporânea. Matrizes, vol. 13, núm. 3, 2019, setembro, pp. 37-58.
Beauvoir, Simone. O segundo sexo. Os factos e os mitos. Rio de Janeiro: Bertrand, 1967.
Beauvoir, Simone. A velhice. 3ª edição. Trad. De Maria Helena Franco Martins. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
Bourdieu, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand, 2005.
Bourdieu, Pierre Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004.
Bourdieu, Pierre O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil: 2000.
Bourdieu, Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas/SP:Papirus, 1996.
Cannito, Newton. A televisão na era digital. Interatividade, convergência e novos modelos de negócio. São Paulo: Summus, 2010.
Feixa, Carles; Leccardi, Carmem. O conceito de geração nas teorias sobre juventude. Revista Sociedade e Estado, V. 25. N. 2, maio/agosto 2010. P. 185-204.
França, Vera Regina Veiga. “Representações, mediações e práticas comunicativas”. In: Pereira, M.; Cordeiro, R.G. e Figueiredo, V.L.F (orgs.). Comunicação, representação e práticas sociais. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Aparecida/SP: Ideias & Letras, 2004.
Geertz, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
Goofman, Erving. Os quadros da experiência social: uma perspectiva de análise. Petrópolis/ Rio de Janeiro: Editora Vozes. 2012.
Gombrich Ernst Hans. Mediações sobre um cavalinho de pau. E outros ensaios sobre a teoria da arte. Trad. De Geraldo Gerson de Souza. São Paulo: EdUSP, 2001.
Hall, Stuart. Cultura e Representação. Rio de Janeiro: Ed PUC-Rio: Appicuri, 2016.
Jost, François. Do que as series americanas são síntoma?. Porto Alegre: Sulina, 2012.
Le Breton, David. A sociologia do corpo. Rio de Janeiro: Vozes, 2010.
Marquéz, Josep-Vicent. “Varon y patriarcado”. Valdés, T; Olavarria, J. (Orgs.). Masculindas/es. Poder y crisis. Ediciones de las mujeres. N.24, Santiago do Chile, 1997. Disponível em < https://joseolavarria.cl/wp-content/uploads/downloads/2014/08/Masculinidad-poder-y-crisis-Valdes-y-Olavarria.pdf>.
Marx, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política: O processo de produção do capital. 16ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
Mills, Wright. Sobre o artesanato intelectual e outros ensaios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2009.
Motta, Alda Britto da. Gênero, idades e gerações. Caderno CRH, v. 17, n.42, set/dez 2004, p.p 349-355.
Silva, Marcel Barreto. Cultura das séries: forma, contexto e consumo de ficção seriada na contemporaneidade. Galaxia, n. 27, jun. 2014, pp. 241-252,
Sirinelli, Jean-François. “A geração”. In: FERREIRA, Marieta; AMADO, Janaína. Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2002.
Suppia, A. L. Em torno de cena e da sequência: problemas de categorização. Galaxia, n. 30, dez. 2015, p.p. 60-72.
Svartman, Rosane. A telenovela e o futuro da televisão brasileira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2023.
Trevisan, João Silverio. Seis balas num buraco só: a crise do masculino. Rio de Janeiro: Objetiva, 2021.
Weller, Vivian. A atualidade do conceito de Karl Mannheim. Revista Sociedade e Estado, V. 25. N. 2, maio/agosto 2010. P. 205-224.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Tatiana Siciliano, Valmir Moratelli, Bruna Aucar
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.