México 68: memórias olímpicas

Authors

  • Lívia Gonçalves Magalhães

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v21i1.18482

Abstract

Este artigo propõe analisar as memórias do Comitê Olímpico Internacional (COI) e do Comitê Olímpico Mexicano (COM) 50 anos após a realização dos XIX Jogos Olímpicos de Verão na Cidade do México, em 1968. A partir da experiência do Rio de Janeiro como cidade sede dos XXXI Jogos Olímpicos de Verão em 2016, partimos para pensar os questionamentos históricos e manifestações que envolveram (e ainda envolvem) as cidades sedes que se candidatam e vencem as disputas para organizar tais eventos internacionais. As manifestações estudantis que marcaram os meses anteriores aos Jogos mexicanos, culminando no 2 de outubro de 1968, a dez dias da abertura oficial, no Massacre de Tlatelolco na Praça das Três Culturas, são hoje parte das disputas de memória sobre aquele período. Entendemos que, uma vez que a memória responde a demandas e experiências do presente, não podemos pensar tais disputas memorialísticas desconsiderando as muitas manifestações que ocorreram no Brasil e em diversas partes do mundo a partir de seus questionamentos aos modelos de megaeventos esportivos atuais.

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Published

2018-07-09

How to Cite

Gonçalves Magalhães, L. (2018). México 68: memórias olímpicas. Revista Eco-Pós, 21(1), 71–88. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v21i1.18482