Impermanência Entusiasta: A Noite dos Mortos-Vivos e o espírito de 1968

Authors

  • Lucio Reis Filho Universidade Anhembi Morumbi
  • Alfredo Suppia Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v21i1.16138

Abstract

Propomos analisar A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead, 1968), do cineasta norte-americano George Romero, enquanto representação cinemática do intricado momento histórico em que foi produzido. O filme de Romero surge no fatídico ano de 1968, que marca o fim do sonho de uma geração. Portanto, será observado enquanto manifesto da contracultura por sua crítica anti-establishment, que denuncia o esfacelamento da sociedade civil, o desmembramento das instituições, a desarticulação do poder instituído e a ineficácia dos meios de comunicação. Dialogando com uma geração que vive à sombra de uma guerra iminente, revela também os medos e tensões atinentes à era atômica.

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Published

2018-07-09

How to Cite

Reis Filho, L., & Suppia, A. (2018). Impermanência Entusiasta: A Noite dos Mortos-Vivos e o espírito de 1968. Revista Eco-Pós, 21(1), 185–201. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v21i1.16138