Argumentos contra a guerra nos morros e nos jornais

Autores

  • Maurício da Silva Duarte Universidade Salgado de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v12i1.967

Resumo

O debate recente sobre a cobertura jornalística parece ter incluído a questão linguística do uso da “metáfora da guerra” como elemento ideológico  importante na condução do debate e na definição de políticas públicas de segurança. Este trabalho visa a estabelecer as circunstâncias contextuais em que o uso da metáfora da guerra alcança efeitos definidores do debate, seja pelo realce de alguns aspectos, seja pelo silenciamento de outros. Entre as circunstâncias contextuais, destacam-se o emprego das metonímias na generalização dos pressupostos da “guerra” e a hipertrofia do uso do entretenimento pelos jornais, como forma de gerenciar a seleção dos fatos expostos e lhes dar publicidade. Entre os argumentos silenciados no debate, destacam-se a relação entre pobreza e crime e o fato de o tráfico de drogas não se auto-investir como “estatal”, mas seguir uma lógica capitalista extrema e sem limites.

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Biografia do Autor

Maurício da Silva Duarte, Universidade Salgado de Oliveira

doutor em Comunicação e Cultru (UFRJ), mestre em Sociologia (IUPERJ), graduado em Jornalismo (UFF) e História (UFF), professor do departamento de Comunicação Social da Universo, campus Niterói, pesquisador do Centro de Memória Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (CEMEL TRE-RJ)

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Publicado

29-07-2009

Como Citar

Duarte, M. da S. (2009). Argumentos contra a guerra nos morros e nos jornais. Revista Eco-Pós, 12(1). https://doi.org/10.29146/eco-pos.v12i1.967