Imitação da Vida: Apontamentos sobre o uso da estilística do documentário em filmes de horror

Autores

  • Rodrigo Carreiro Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v15i3.873

Resumo

Desde o final da década de 1990, em particular após o sucesso alcançado pelo longa-metragem A Bruxa de Blair, é possível constatar um aumento significativo na produção de filmes de horror codificados estilisticamente como documentários. Seis títulos desse tipo realizados naquela década se transformaram em mais de 150 na seguinte. A expansão levou a crítica estadunidense a criar um jargão específico para nomear esse tipo de filme, chamado de found footage e classificado desde então como um subgênero do horror cinematográfico. Este artigo pretende investigar o fenômeno, tentando mostrar que outros motivos além do baixo custo de produção contribuíram para o uso da estilística do documentário dentro da ficção. Procuramos, também, examinar por qual razão as técnicas documentais parecem ter se adaptado tão bem ao gênero do horror.

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Biografia do Autor

Rodrigo Carreiro, Universidade Federal de Pernambuco

Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Coordenador do Bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFPE. Doutor e mestre em Comunicação pela UFPE. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (1994). Atua principalmente nas áreas de teoria e história do cinema, análise fílmica, gêneros fílmicos ( com ênfase na pesquisa do estilo cinematográfico e no cinema de horror) e estudos do som.

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Publicado

07-05-2013

Como Citar

Carreiro, R. (2013). Imitação da Vida: Apontamentos sobre o uso da estilística do documentário em filmes de horror. Revista Eco-Pós, 15(3), 90–107. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v15i3.873