“Branco sai, preto fica”

um ensaio de filosofia política radical sobre as cosmopolíticas da racialidade e a crítica da meritocracia moderna

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i3.28362

Palavras-chave:

Meritocracia, Racialidade, Colonialidade, Cidadania

Resumo

O presente artigo faz uma crítica da ideia de meritocracia e das hierarquias cognitivas modernas que a sustentam por meio do conceito de cosmopolíticas da racialidade, a partir de uma discussão sobre a intensa visibilidade da negritude e da invisibilidade do privilégio branco como política identitária. Localizadas no eixo da colonialidade do poder (Quijano, 2005), as questões aqui expostas no campo da educação e do saber visam propor e/ou recuperar programas de intervenção ontoepistemológica que, identificando a agência do que Sueli Carneiro chamou de dispositivo de racialidade (2005), acionam pontos de ruptura próprias da condição racializada.

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Biografia do Autor

José Carlos Messias, Universidade Federal do Maranhão - Imperatriz

Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi bolsista de pós-doutorado Capes/PNPD do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Professor Adjunto do Curso de Comunicação Social/Jornalismo e do Programa de Pós- Graduação em Comunicação da UFMA, Campus Imperatriz.

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Publicado

19-12-2024

Como Citar

Nascimento, R., & Messias, J. (2024). “Branco sai, preto fica”: um ensaio de filosofia política radical sobre as cosmopolíticas da racialidade e a crítica da meritocracia moderna. Revista Eco-Pós, 27(3), 17–40. https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i3.28362