Mulheres Indígenas em Comunicação
Resistência Interseccional na luta pelo Território-Corpo-Espírito
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i3.28361Palavras-chave:
Resistência Interseccional, Mulheres indígenas, Acampamento Terra LivreResumo
Este artigo propõe a compreensão dos sentidos produzidos por mulheres indígenas, com relação aos seus processos de resistência, frente à crise humanitária, agravada com as crises política e sanitária, entre 2019 a 2022. Compõe o corpus da pesquisa cinco lives do Acampamento Terra Livre (ATL), além da rodadas de diálogo realizadas com quatro mulheres indígenas que participaram do ATL. As lentes de análise foram: o Feminismo Decolonial; a Interseccionalidade e a Teoria Decolonial; Epistemologias não hegemônicas que lançam luz; Críticas e modos outros de compreender os fenômenos sociais. A metodologia propõe: desengajamento epistemológico e o reconhecimento de outros saberes subalternizados. Conclui-se que os processos de resistência dessas mulheres são inerentemente interseccionais e estão no âmbito de um movimento declaradamente decolonial, em defesa do sagrado Território-Corpo-Espírito.
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