Memória, experiência estética e modos de resistência no selo Andarilha Edições
uma experiência no Recôncavo Baiano
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i2.28243Palavras-chave:
Literatura, Memória, Estética visual, Experiência estética, Bahia-recôncavoResumo
Este artigo analisa as estéticas visuais que compõem o selo editorial da Andarilha Edições e como essas acionam um diálogo entre memória, experiência estética e modos de resistência. Para tanto, propomos uma metodologia experimental de andarilhagem, buscando entender os processos envolvidos na materialização visual das literaturas. Em seguida, evidenciamos a maneira como a editora adota um movimento de andarilhar buscando observar as práticas sociais cotidianas, costurando e bordando esse espaço e dinâmicas em suas literaturas. Por fim, acionamos o termo Bahia-Recôncavo para apresentar o modo como a editora de livros promove uma espécie de dissenso e de partilha do sensível estético-política ao demarcar as características e especificidades culturais ligadas ao território do Recôncavo e a publicação de literaturas de comunidades minoritárias.
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