Flusser e Warburg: Gesto, Imagem, Comunicação

Autores/as

  • Erick Felinto

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v19i1.3346

Resumen

Com Mnemosyne, seu extravagante projeto de um atlas de imagens, Aby Warburg inaugura uma nova técnica de leitura iconológica baseada no movimento, na gestualidade e na célebre noção de Pathosformel. Mais que isso, como se sugere no presente trabalho, Warburg abriu campo para inauditos procedimentos analíticos e investigativos no domínio das ciências humanas. Através de uma aproximação do projeto de Warburg com a fenomenologia flusseriana dos gestos, desenvolvida em sua obra Gesten (1994), ainda sem tradução para o português, pretendemos esboçar as linhas de força essenciais de um modelo de crítica cultural fundado em intuição e sensação. Esse projeto apresenta ainda interessantes semelhanças com a proposta de Hans Ulrich Gumbrecht de uma leitura das obras de arte em base não hermenêutica, mas sim fundada na apreensão das “ambiências” (Stimmungen) singulares de cada experiência artística. 

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Publicado

2016-06-20

Cómo citar

Felinto, E. (2016). Flusser e Warburg: Gesto, Imagem, Comunicação. Revista Eco-Pós, 19(1). https://doi.org/10.29146/eco-pos.v19i1.3346