A metamorfose como parentesco
os esquecimentos a partir do casulo de Emanuele Coccia
DOI:
https://doi.org/10.29146/ecopos.v24i3.27785Palabras clave:
Metamorfoses, Casulo, Parentesco, Emanuele CocciaResumen
A partir da obra Metamorfoses de Emanuele Coccia, publicada em 2020 pela Editora Dantes, escrevemos esta resenha como quem se refugia em um casulo. Diante do pensamento do autor dentro de nós, apresentamos os cinco capítulos entre nascimentos, casulos, reencarnações, migrações e associações através da busca pela nossa metamorfose como um ciclo que se iniciou na repetição da própria vida. Assim, acreditamos que o argumento central da obra do filósofo italiano tece caminhos do estar junto pelas formas de parentesco por meio da metamorfose. Ao pensar no futuro como o pólen que pode ser infinitamente apropriado, fazemos da leitura uma reflexão sobre o por vir, sobretudo, pelo fato de que a nossa carne nunca deixará de mudar ao passo que somos um encontro multiespecífico. Escrevemos para esquecer, resenhamos para lembrar. Afinal, nós vivemos depressa e morremos com frequência no retorno de um só. Como os insetos, na leitura de Coccia, fazemos nosso ovo pós-natal.
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Citas
COCCIA, Emanuele. Metamorfoses. Rio de Janeiro: Editora Dantes, 2020.
HARAWAY, Donna. Staying with the trouble: making kin in the Chthulucene. Durham: Duke University Press, 2016.
TSING, Anna. The mushroom at the end of the world. Princeton: Princeton University Press, 2015.
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