Espetáculo do Dividual: Tecnologias do eu e vigilância distribuída nas redes sociais

Autores/as

  • Pablo Esteban Rodriguez

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v18i2.2680

Resumen

Este artigo tenta demonstrar que um dos aspectos mais importantes da vigilância na atualidade é sua relação com novos modos de subjetivação que alteram as definições de público, o privado e o íntimo. Para isso recorremos às noções de sociedades de controle e dividual trabalhadas por Gilles Deleuze. Nas sociedades de controle manifestam-se lógicas já presentes na vida social, como a do espetáculo (Guy Debord) ou a da teatralidade das interações cotidianas (Erving Goffman), mas entrelaçadas com tecnologias digitais, no caso particular das redes sociais. O resultado deste novo vínculo entre vigilância, tecnologia e subjetividade, no âmbito do terreno do dividual, é uma vigilância distribuída e imanente (Fernanda Bruno) que se faz evidente na definição do perfil, tanto desde o ponto de vista dos usuários destas redes como desde os sistemas de vigilância, como pode ser visto no caso Snowden.

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Cómo citar

Rodriguez, P. E. (2015). Espetáculo do Dividual: Tecnologias do eu e vigilância distribuída nas redes sociais. Revista Eco-Pós, 18(2), 57–68. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v18i2.2680