De Coney Island a La Isla del Coco
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v14i3.907Abstract
Este artigo analisa a história e significância do Coney Island Park cubano. Argumento que o parque alegoriza uma série de tendências urbanísticas e geopolíticas de Havana ao longo do século XX, e figura como uma referência significativa para o cinema, a literatura e as filosofias da história cubana. O artigo começa com a leitura das crônicas de Martí e Meza sobre o parque do Brooklyn, analisa um filme de 1906 sobre o Parque Palatino, ‘el Coney Island Cubano', e considera o desenvolvimento, na era republicana, dos parques e dos subúrbios de Marianao e Playa, desenhados para incluírem parques de diversões. O artigo, então, desenterra a história do parque Coney Island construído em Havana nos anos de 1950, cujo proprietário era um executivo estadunidense, executado em 1961 por conduzir atividades contrarrevolucionárias dentro do próprio parque. Mesmo quando uma disputa da Guerra Fria acontecia no parque real, José Lezama Lima se distanciava destas ideologias, na literatura, para introduzir os parques de diversões no seu romance de 1966 Paradiso como espaços de reflexão sobre os temas da originalidade, desejo e substituição -- temas centrais para os próprios parques, e para a tradição intelectual de Cuba. O artigo, finalmente, termina com a história da construção chinesa de parques, pós-2008, concebidos dentro da “Batalla de Ideas”.Downloads
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