Não seriam todos os brancos travestis?
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v13i1.893Resumo
O que ainda pode e deve ser dito para criticar o chamado “mito da democracia racial” no Brasil e o uso da miscigenação para analisar, atenuar ou mascarar os preconceitos raciais que ainda vigoram no país? Aqui ninguém é branco (Editora Aeroplano, 2010), da professora Liv Sovik, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, oferece algumas respostas para essa pergunta que, é bom frisar, não está formulada dessa forma simples na obra. No livro, uma pergunta central é: “O que emerge da proposta de que a branquitude importa, mesmo diante da mistura genética da população como um todo, e que é preciso fazer uma crítica não só denunciatória, mas criativa, da autoridade branca”?
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