O Olho do Mito: perspectivismo em Histórias de Mawary

Autores

  • Andre Brasil UFMG

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v15i3.872

Resumo

A partir da abordagem do filme Histórias de Mawary (2009), de Ruben Caixeta de Queiroz, o artigo dá continuidade a nossa pesquisa em torno da aproximação entre perspectivismo e cinema contemporâneo no Brasil. A troca de olhares entre os personagens e a câmera é vista aqui como parte de um jogo perspectivista que tem no ritual o seu clímax. A filmagem do ritual e a montagem -- com valorização do plano-sequência -- nos remete, em novos termos, ao regime do discurso indireto livre (ou subjetiva indireta livre, para Pasolini). Nesse momento de abertura do discurso por conta da intensidade da relação, o canto, o corpo e o olhar dos personagens (estes já em metamorfose) podem matizar, por dentro, a perspectiva da câmera.

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Biografia do Autor

Andre Brasil, UFMG

André Brasil é doutor em Comunicação pela UFRJ, professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFMG. Desenvolve as pesquisas “Formas de vida na imagem: performatividade no documentário e na mídia” e “Biopolítica, perspectivismo e cinema”, financiadas pelo CNPq e pela Fapemig. Integra o Grupo de Pesquisa “Poéticas da Experiência” (UFMG/CNPq) e a equipe de editores da Revista Devires -- Cinema e Humanidades.

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Publicado

07-05-2013

Como Citar

Brasil, A. (2013). O Olho do Mito: perspectivismo em Histórias de Mawary. Revista Eco-Pós, 15(3), 69–89. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v15i3.872