Sobre televisão experimental: Teodorico, O Imperador do Sertão, de Eduardo Coutinho, e o Globo Repórter

Autores

  • Gilberto Alexandre Sobrinho Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v13i2.860

Resumo

Este texto centra-se no documentário Teodorico, O Imperador do Sertão, dirigido por Eduardo Coutinho e a abordagem privilegia a experimentação estética no contexto televisivo brasileiro. Concebido para o programa Globo Repórter, já no quadro institucionalizado e hegemônico da Rede Globo, no contexto dos anos 1970, a obra assinala um ponto de inflexão na carreira do cineasta e atesta o vigor de trabalhos realizados por cineastas na maior emissora de televisão comercial brasileira, com limites temporais fixados. Ao atentar para os procedimentos de desvio que chamam a atenção do telespectador para espaço fechado da obra, em detrimento do fluxo televisivo que tende a anular a presença de unidades discretas de sentido, revela-se uma voz interessada em descortinar, ao nível do conteúdo narrativo, as tensões e as relações de poder centradas no personagem-título do documentário. Isso levado a cabo por procedimentos formais que dão força a abordagem experimental, no processo de narração.

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Biografia do Autor

Gilberto Alexandre Sobrinho, Unicamp

Professor Doutor do Departamento de Multimeios da Unicamp.

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Publicado

24-03-2011

Como Citar

Sobrinho, G. A. (2011). Sobre televisão experimental: Teodorico, O Imperador do Sertão, de Eduardo Coutinho, e o Globo Repórter. Revista Eco-Pós, 13(2). https://doi.org/10.29146/eco-pos.v13i2.860