Fantasmagoria Maquínica
Mídia e memória no design sonoro dos jogos digitais
DOI:
https://doi.org/10.29146/ecops.v25i1.27819Palavras-chave:
Ecologia das mídias, Memória audiovisual, Jogos digitais, Desenho sonoro, RuídosResumo
Ao longo do desenvolvimento histórico de novas tecnologias, os ruídos operativos e não-intencionais de cada meio foram sendo absorvidos como parte dos repertórios estéticos dos meios audiovisuais. Na medida em que a eletricidade tornou-se um condutor cotidiano de energia, a sonoridade das falhas elétricas passou a coabitar o parque sonoro de rangidos e colisões que compunham o milieu mecânico. No design sonoro contemporâneo, os estalidos elétricos e os sons de motores coexistem com uma vazão de novos ruídos proporcionados pelas tecnoestéticas digitais. Neste artigo, a partir do caso dos jogos digitais, propomos pensar estes fantasmas da memória das mídias como processos de criação, contrapondo um entendimento dominante da memória audiovisual enquanto apenas um acervo a ser preenchido.
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