Vote50Capas:
Associações entre ideologias políticas e gosto musical na guerra cultural
DOI:
https://doi.org/10.29146/ecops.v25i1.27675Palavras-chave:
Música, Consumo, Comunicação PolíticaResumo
A proposta deste artigo é apresentar e analisar como as guerras culturais tomam formas em práticas comunicacionais nas redes sociais, a partir de um perfil no aplicativo do Instagram. Apesar de se tratar de uma ferramenta para publicação de fotos, ela se torna a intermediária nos diálogos entre afirmações de gosto musical e valores morais, impulsionados pela participação política. Para esta análise são apresentadas referências que tratam de consumo, cultura, gêneros musicais e participação cidadã; associadas a uma entrevista com os mantenedores do perfil, junto a uma reflexão acerca dos artistas selecionados para representar o candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos.
Downloads
Referências
AMARAL, Adriana; SOUZA, Rosana Vieira; MONTEIRO, Camila. “De westeros no #vemprarua à shippagem do beijo gay na TV brasileira”. Ativismo de fãs: conceitos, resistências e práticas na cultura digital. Galáxia, n. 29, jun. 2015, p. 141-154.
BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1987.
BROUGH, Melissa; SHRESTOVA, Sangita. Fandom meets activism: Rethinking civic and political participation. Transformative Works and Cultures. v. 10, janeiro2012, p. 1-27.
CANCLINI, Néstor. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro. Editora UFRJ, 1997.
FABBRI, Franco. Uma teoria dos gêneros musicais: duas aplicações. Revista Vórtex, v.5, n.3, dezembro, 2017, p. 1-31.
FALCÃO, Lucas. Entrevista concedida a Bruno Pedrosa Nogueira. E-mail. Pernambuco, 7 mar. 2021.
FRITH, Simon. Performing Rites: on the value of popular music. Cambridge/Massachusett: Harvard University Press, 1998.
HENNION, Antoine. Music Lovers. Taste as Performance. Theory, Culture, Society, v. 18, n. 5, dezembro 2001, p.1-22.
HERSCHMANN, Micael. Das Cenas e Circuitos às Territorialidades. Logos, v. 25, n.1, junho 2012, p. 134-137.
HUNTER, James. Culture wars: the struggle to define America. Nova York: Basic Books, 1991.
JANOTTI JÚNIOR, Jeder. À procura da batida perfeita: a importância do gênero musical para a análise da música popular massiva. Revista Eco-Pós, v. 6, n.2, agosto-dezembro 2003, pp.31-46.
KONDO, Gus. Entrevista concedida a Bruno Pedrosa Nogueira. E-mail. Pernambuco, 7 mar. 2021.
LAKOFF, George. Moral politics: what conservatives know that liberals don’t. Chicago:
University of Chicago Press, 1996.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Ofício de cartógrafo: Travessias latino-americanas da comunicação na cultura. São Paulo: Edições Loyola, 2004.
NOGUEIRA, Bruno. Ok computer: novas práticas sociais na indústria fonográfica geradas pela Internet. Dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, 2008, 100f.
RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2011.
RUBIM, Antônio. Cultura e Políticas Culturais. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2011.
SANTOS, Boaventura. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Leya, 2013.
SANTOS, Frederico. O que se entende por Retórica da Guerra Cultural?.Domínios da Lingu@gem, vol. 15, n. 1, jan./mar., 2021, p. 180-227.
SAYURI, Juliana. O que é ‘guerra cultural’. E por que a expressão está em alta. Nexo. 10 de mar. 2019. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/03/10/O-que-é-‘guerra-cultural’.-E-por-que-a- expressão-está-em-alta. Acesso em: abril. 2021.
SOTO, Cecília; CANEDO, Daniele; OLIVEIRA, Gleise; SALGADO, Júlia. Políticas públicas de cultura: os mecanismos de participação social. RUBIM, Antônio (Org). Políticas Culturais no governo Lula. Bahia: Edufba, 2010, p. 25-48.
TAVARES, Márcio. Guerra cultural: das origens a Bolsonaro. RUBIM, Antônio; TAVARES, Márcio (org.). Cultura política no Brasil atual. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2021, p. 57-77.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Bruno Pedrosa Nogueira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.