Controvérsia Schwarcz/Beyoncé
sociabilidades antagonistas e direito ao debate
DOI:
https://doi.org/10.29146/ecopos.v24i2.27659Palavras-chave:
discurso, antagonismo, Twitter, controvérsia Schwarcz-Beyoncé, Black is KingResumo
Este artigo analisa a controvérsia no Twitter após a publicação da resenha de Lilia Schwarcz na Folha de S. Paulosobre o filme Black is King, de Beyoncé. Após situarmos a resenha, o filme e suas reverberações transmidiáticas, debatemos a controvérsia, por meio do exame do corpus de 667 tuítes, coletados no período de 10 dias após a publicação no jornal. Analisamos os discursos que sustentam a controvérsia e classificamos as mensagens em 10 grupos temáticos, marcando os pontos nodais que costuram os discursos, bem como seus percursos passionais. Laclau fundamenta a análise discursiva e Greimas o mapeamento dos percursos passionais. Concluímos as análises classificando as posições discursivas em três categorias, situando as posições de sujeito, os percursos passionais e as posições frente ao antisujeito. Finalizamos com uma reflexão sobre os efeitos no debate democrático desses antagonismos passionalizados.
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