Novos Rumos e Onda Livre: a construção de comunidades imaginadas através das radcom

Autores

  • Beatriz Brandão Polivanov UFF

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v12i2.952

Resumo

Partindo da noção de Anderson (1991) e Cohen (1985) de que a “comunidade” é imaginada, ou seja, de que ela é um constructo simbólico e discursivo e, portanto, polissêmico, procuramos entender neste trabalho como certos agentes envolvidos com a questão das rádios comunitárias -- produtores e programadores de duas rádios auto-intituladas “comunitárias” do Rio de Janeiro: Novos Rumos e Onda Livre -- constroem discursivamente comunidades em torno de suas rádios. Através de visitas e entrevistas coletadas nas duas rádios, percebemos que as práticas discursivas dos entrevistados vão ao encontro da tentativa de construção de identidades políticas, que utilizam a idéia do pertencimento a uma comunidade como seu “campo de batalha” para unir os indivíduos em torno de problemas, reivindicações e lutas em comum. Dessa forma, buscamos atentar para como e para que são imaginadas essas comunidades, e qual é o papel das rádios nesse processo.  

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Biografia do Autor

Beatriz Brandão Polivanov, UFF

Doutoranda do PPGCOM/UFF e Professora Substituta do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da UFF

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Publicado

18-11-2009

Como Citar

Polivanov, B. B. (2009). Novos Rumos e Onda Livre: a construção de comunidades imaginadas através das radcom. Revista Eco-Pós, 12(2). https://doi.org/10.29146/eco-pos.v12i2.952