Deus e o Diabo na perspectiva do Pato Fu

Autores

  • Liliane Maria Macedo Machado Professora Adjunta da Universidade de Brasília - UnB - Brasília - DF
  • Djenane Arraes Moreira Mestranda no Programa de Pós-Graduação da Universidade de Brasília - UnB - Brasília - DF
  • Amanda Wanderley de Azevedo Ribeiro Mestre em Comunicação pela Universidade Católica de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v20i2.3735

Resumo

Este artigo tem como propósito a análise de como a banda Pato Fu subverte conceitos a respeito da religiosidade para a construção de um discurso ateu sobre caridade e amor ao próximo. Escolhemos como corpus as canções Deus, Uh Uh Uh, Lá Lá Lá, Ié Ié, e Ninguém Mexe com o Diabo. Também faremos alusão à Capetão 66,6 FM, O Peso das Coisas (Maria e Gabriel), O Amor em Carne e Osso e Sorte e Azar. Utilizaremos como metodologia a análise de discurso da massa folhada, cujos pressupostos se baseiam na Análise de discurso francesa. Pato Fu está no cenário do pop rock nacional há quase 25 anos, período em que já emplacou diversos sucessos bem como prestígio por parte da crítica especializada. Observamos que as letras estabelecem linha narrativa e discurso religioso que passeiam entre o anarquista e o agnóstico, com menção a ações de transformação social. Ademais, desconstroem a visão majoritária de religiões do Ocidente, que apregoam a existência de um Deus salvador.

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Biografia do Autor

Liliane Maria Macedo Machado, Professora Adjunta da Universidade de Brasília - UnB - Brasília - DF

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (1987), mestrado em História pela Universidade de Brasília (1999) e doutorado em História pela Universidade de Brasília (2006). Tem experiência como repórter e redatora no Jornal de Brasília e Correio Braziliense e como assessora de imprensa em órgão público. Desde agosto de 2011 é professora adjunta da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília. Na função de pesquisadora, desenvolve estudos concernentes aos seguintes temas: comunicação e cidadania, comunicação e legislação, jornalismo e sociedade, cinema e estudos feministas e de gênero. Na graduação miinistra as disciplinas de Legislação e Direito à Comunicação, Ética e Legislação em Publicidade e Propaganda, Oficina de Texto e Legislação, Desenvolvimento e Produção de Projetos.

Djenane Arraes Moreira, Mestranda no Programa de Pós-Graduação da Universidade de Brasília - UnB - Brasília - DF

Mestranda pelo programa de pós-grauação da Faculdade de Comunicação Social da Universidade de Brasília. Bolsista do CNPq. Graduada em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Católica de Brasília. Pesquisa cultura pop, jornalismo em quadrinhos e jornalismo de guerra.

Amanda Wanderley de Azevedo Ribeiro, Mestre em Comunicação pela Universidade Católica de Brasília

Jornalista, Mestre em Comunicação pela Universidade Católica de Brasília - UCB, na linha Processos Comunicacionais nas Organizações. Especialista em Estado e Sociedade Civil pela Universidade de Brasília e em Projetos pela Fundação Getúlio Vargas. Hoje atua como analista de comunicação da Província Marista Brasil Centro-Norte, nas áreas de comunicação interna e administrativa. Tem especial interesse em pesquisa sobre comunicação nas organizações, cultura organizacional, comunicação estratégica, comunicação e religiosidade e educação.

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Publicado

14-09-2017

Como Citar

Machado, L. M. M., Moreira, D. A., & Ribeiro, A. W. de A. (2017). Deus e o Diabo na perspectiva do Pato Fu. Revista Eco-Pós, 20(2), 336–358. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v20i2.3735

Edição

Seção

Perspectivas