Afro-surrealismo, insólito e desobediência epistêmica em Não! Não Olhe!
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-ps.v27i3.28298Palavras-chave:
afro-surrealismo, desobediência epistêmica, insólito, onírico, Jordan PeeleResumo
Esta comunicação propõe uma leitura do filme Não, Não Olhe! (2022), de Jordan Peele, como ato de desobediência epistêmica (Mignolo, 2008), interseccional e decolonial, que o associa ao projeto proposto pelo manifesto afro-surreal, uma estratégia subversiva que busca dar visibilidade a categorias sociais marginalizadas. Sugerimos que Peele utiliza, na construção narrativa do longa-metragem, algumas ferramentas estilísticas multissensoriais, que auxiliam no objetivo de acionar as categorias estéticas do insólito e do onírico, compondo uma estratégica que reforça o ato subversivo decolonial.
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