Comoção Pública e os testemunhos da destruição, da urgência e do sofrimento
De Mariana à Brumadinho
DOI:
https://doi.org/10.29146/ecops.v25i2.27893Palavras-chave:
Comoção, Desastre, Testemunho, Mariana, BrumadinhoResumo
Analisamos como o sofrimento é narrado nas primeiras 24 horas da cobertura de oito telejornais da Rede Globo nos rompimentos das barragens de rejeitos de mineração em Mariana (2015) e Brumadinho (2019) em Minas Gerais. Refletimos sobre o processo de comoção pública durante os desastres, constituído de várias camadas e fases de atenção, com ênfase nos testemunhos da destruição, da urgência e do sofrimento. Ao pesquisar um acontecimento em relação ao outro, há similaridades como a designação e caracterização, o uso de imagens da destruição e de vídeos amadores e algumas formas de ilustração do sofrimento via testemunhos. A cobertura do acontecimento de Brumadinho traz diferenciais em função da recorrência do desastre e de sua dimensão em perdas humanas.
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