A tesoura poética de Alberto Cavalcanti
DOI:
https://doi.org/10.29146/ecops.v25i1.27860Palavras-chave:
Alberto Cavalcanti, Cinema sonoro, Edição, Desenho de somResumo
Neste artigo, é traçado um panorama da chegada do som em território europeu, o envolvimento do cineasta brasileiro Alberto Cavalcanti nas Múltiplas Versões realizadas pelos estúdios da Paramount, seu descontentamento com trabalhos de cunho quantitativo em detrimento do criativo e sua ida para Londres, onde viria a fazer um trabalho de aspiração poética, alinhado com a proposta de Grierson de um tratamento criativo da realidade. Nosso objetivo primordial é resgatar o nome de Cavalcanti como um dos expoentes no trabalho de montagem de imagem e edição de som nos documentários ingleses durante o início do cinema sonoro, e estabelecer uma aproximação com os trabalhos contemporâneos do desenho de som, resguardadas suas diferenças.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Paulo Ricardo de. In: Editorial Revista Contracampo, n. 71, http://www.contracampo.com.br/71/capitaofracasso.htm, acesso 09/2020.
AITKEN, Ian. Biographies: Alberto Cavalcanti. The GPO Film Unit Collection, BFI, VOL 3, 2008, p. 47.
BARNIER, Martin. En route vers le parlant. Liège: Céfal, 2002.
CAMERON, Ken. Sound and the documentary film. London: Sir Isaac Pitman & Sons, 1947.
CANUTO, Roberta E. Alberto Cavalcanti: homem cinema. Tese de Doutorado em Comunicação Social do Departamento de Comunicação da PUC, RJ, apresentada em 28 de abril de 2018.
CAVALCANTI, Alberto. Filme e Realidade. Rio de Janeiro: EMBRAFILME, 1977.
CHAVES, Renan P. Pensamentos e práticas sonoras no documentário: trilha sonora, sound design e experimentação. In: Rebeca, v. 5, n. 1, jan – jun, 2016.
CINEARTE. Revista de 3 de junho de 1931, http://hemerotecadigital.bn.br/acervo-digital/cinearte/162531, acesso em setembro de 2019.
CINÉA-CINÉ pourtous. Paris,n. 145, p. 7, 1930, https://bibliotheques-specialisees.paris.fr/ark:/73873/pf0002057993?posInSet=1&queryId=760614db-7122-455b-9273-33bc6e05be20, acesso em novembro de 2019.
CINEMA Quarterly. Edinburgh, 1932-1935.
CINÉMONDE. Paris, n. 91, 7 de julho de 1930. Kaleidoscope.https://bibliotheques-specialisees.paris.fr/ark:/73873/pf0002119309/1930/n91?posInSet=1&queryId=cc467c72-ea05-4806-b3d5-8e4fc9e07743, , acesso em dezembro de 2020.
CINÉMONDE. Paris, n. 109, 20 de novembro de 1930, Maurice Chevalier tourne à Joinville.https://bibliotheques-specialisees.paris.fr/search/2153faa9-a9a7-4390-aff1-9d8a85306a75, acesso em dezembro de 2020.
CINÉMONDE. Paris, n. 105, 23 de outubro, 1930, p. 7,Metteurs en scène.https://bibliotheques-specialisees.paris.fr/search/ea58f12b-b9d5-4231-82bc-80e5bb18fd77, acesso em 12/2020.
CINÉMONDE. Paris, n. 223, 06 de abril de 1933, p. 3, Spécialiste du vaudeville?https://bibliotheques-specialisees.paris.fr/search/ba626c59-276e-4407-9222-046bec79fc8c, acesso em dez/2020.
CINÉMONDE. Paris, n. 283, 22 de março de 1934, p.5, L’effort du cinema anglais.https://bibliotheques-specialisees.paris.fr/search/401c09e5-d40f-4809-bd15-2f252d3d5fcb, acesso em dez/2020.
CINÉMONDE. Paris, n. 288, 26 de abril de 1934.https://bibliotheques-specialisees.paris.fr/search/5bde0464-031c-43a8-bb25-f14d12d45d20, acesso em dez/2020.
CINÉMONDE. Paris, n. 315, 1º de novembro de 1934, p.4, Les danseurs du diable. https://bibliotheques-specialisees.paris.fr/ark:/73873/pf0002119309/1934/n315/v0004.simple.highlight=Cin%C3%A9monde,%20n%20315.selectedTab=thumbnail, acesso em jan/2020.
FLUECKIGER, Bárbara. USO: The unidentified sound object. In: http://www.zauberklang.ch/uso_flueckiger.pdf, (2001), acesso em 10 de janeiro de 2008.
GRIERSON, John. Introduction to a new art. Catálogo dos DVDs The GPO Film Unit Collection Volume one - BFI. In: Sight and Sound, outubro de 1934.
GRIERSON, John. The G.P.O gets sound. In: Cinema Quarterly, v. 2, n. 4, summer, p. 215-221, 1934.
JEANCOLAS, Jean-Pierre. Le grand atelier du cinéma anglais. In: Jeune Cinéma, n. 19, dez. 1966, jan. 1967, p.19-26.
LEIGH, Walter. The musician and the film. In: Cinema Quarterly, v.3, n.2, 1935, p. 70-74. Edinburgh: G.D. Robinson.
PELLIZZARI, Lorenzo; VALENTINETTI, Claudio M. Alberto Cavalcanti. São Paulo: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, 1995.
PENAFRIA, Manuela. O filme documentário em debate: John Grierson e o movimento documentarista britânico. In: Actas do III Sopcom, VI Lusocom e II. Universidade da Beira Interior, Portugal. V.1, p. 185-195, Estética e Tecnologias da Imagem, 2011.
REED, Philip. Britten in the cinema: Coal Face. In: The Cambridge Companion to Benjamin Britten. Edited by Mervyn Cooke. Cambridge: University Press, 1999.
ROTHA, Paul. Documentary Film. 3 ed. Rev. London: Faber & Faber, 1952.
RUTTMANN, Walter. RevistaCinéa-Ciné, n. 145, p. 7, 1929.
SUSSEX, Elizabeth. The rise and fall of British documentary. California: University of California Press, 1975.
SUSSEX. Cavalcanti na Inglaterra. In: PELLIZZARI, Lorenzo; VALENTINETTI, Claudio. Alberto Cavalcanti. São Paulo: Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, 1995.
SEXTON, Jamie. Sound and music at the GPO Film Unit. Catálogo dos DVDs BFI - The GPO Film Unit Collection, v.1, 2008. In: Alternative film culture in inter-war Britain. Exeter: University of Exeter Press, 2008.
THOM, Randy. Designing film for sound. In: http://www.filmsound.org/articles/designing_for_sound.htm, acesso em 08/2000.
VAZ, Valteir. Em defesa do insólito: Victor Chklósvski e Guimarães Rosa. RUS, São Paulo, Volume 3, Nº 3, p. 44, 2014.
WEIS, Elizabeth; BELTON, John. Film Sound. New York: Columbia University Press, 1985.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Virginia Flores
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.