Estraga-prazeres feministas (e outras sujeitas voluntariosas)
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i3.27642Resumo
Questionando da figura da “estraga-prazeres feminista”, este ensaio explora sua negatividade, bem como sua promessa de agência. Ao enquadrar o pensamento feminista como uma crítica da felicidade, sugere que a sujeita feminista deve ser entendida como uma “figura voluntariosa”. A obstinação feminista é, assim, entendida como o terreno incerto para uma política coletiva de tradução de emoções individuais, dor ou raiva diante das injustiças. Além disso, a figura feminista voluntariosa pode ajudar a compreender as formas pelas quais, nos espaços feministas, as mulheres negras foram reduzidas à sua raiva e designadas como causadoras das divisões produzidas pelo racismo. A posição de obstinação é, portanto, tanto um lugar de tensões políticas quanto um lugar de reivindicações.Downloads
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