Furiosas frivolidades: artifício, heterotopias e temporalidades estranhas no cinema brasileiro contemporâneo

Autores

  • Angela Prysthon

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v18i3.2763

Resumo

Pretendemos investigar a partir de quatro filmes — Branco sai, preto fica, Brasil S.A., Medo do escuro e Batguano — a emergência da ficção científica como uma porta de acesso a estéticas mais artificiais no cinema brasileiro.  Vamos pensar a ficção científica como um elogio do artifício, trazendo à tona uma série de estratégias estilísticas marcadas pela nostalgia, pelo barroquismo visual, pelo antinaturalismo, pelos excessos performáticos e pelas formas de tornar estranhos espaços muito familiares. Talvez a característica mais interessante e paradoxal desses filmes seja a articulação da política a partir de um gênero normalmente considerado “frívolo”, menor. Ou seja, a partir do que poderíamos pensar como uma “furiosa frivolidade”, construída com uma atenção muito dirigida a elementos como figurino, direção de arte, cenografia, os filmes propõem heterotopias fílmicas, exercícios de resistência ou premonições sombrias.

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Publicado

28-12-2015

Como Citar

Prysthon, A. (2015). Furiosas frivolidades: artifício, heterotopias e temporalidades estranhas no cinema brasileiro contemporâneo. Revista Eco-Pós, 18(3), 66–74. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v18i3.2763