Mulheres Negras nas Artes Visuais: Modos de resistência às imagens coloniais de controle
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i3.27572Resumo
Este artigo busca identificar padrões contemporâneos de resistência a imagens de controle nas artes visuais, entendendo que o corpo negro serviu, sob violenta apropriação, à construção da modernidade e de suas estéticas coloniais. Mulheres negras, sobretudo, são reduzidas a imagens de controle que restringem suas existências, em um contínuo processo de fortalecimento de dinâmicas de opressão de gênero e raça. No entanto, ao perceber a emergência de iniciativas artísticas que resistem a estas reduções de subjetividade, este trabalho identifica modos de produção estética imersos no projeto decolonial, questionando os modos de fazer arte sob a inscrição e/ou projeção do corpo negro feminino. São identificados três modos de resistência às imagens de controle - enfrentamentos à submissão, ressignificação das ausências e reivindicação da autonomia sexual -, com o intuito de contribuir para o olhar epistemológico sobre estas manifestações artísticas e seus impactos comunicacionais.
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