Ambiguidades no discurso fotográfico: produção de sentido sobre a degradação do solo

Autores

  • Marcelo Pereira da Silva Pós-doutor em Comunicação, docente permanente do Mestrado Interdisciplinar em “Linguagens, Mídia e Arte” e dos cursos de Relações Públicas, Jornalismo e Mídias Digitais da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP). https://orcid.org/0000-0003-4363-8736
  • Ana Maria Dantas de Maio Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Pecuária Sudeste (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) https://orcid.org/0000-0003-0917-2303

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i2.27511

Resumo

Com base em arcabouço teórico-metodológico que envolve os estudos do discurso e de imagem, analisa-se uma fotografia publicada em 2019, pelo Portal G1, que ilustra uma matéria sobre os efeitos da erosão do solo sobre a produção agrícola. Depreendem-se alguns sentidos pregnantes na enunciação imagética, considerando que as fotografias contribuem para informar, dão mais ênfase às reportagens e desempenham funções estéticas. Constituem sentidos que podem  corroborar estereótipos e reificações acerca do universo rural, suas identidades e idiossincrasias. Infere-se, com este estudo, que o discurso fotográfico apresenta ambiguidade ao retratar um conteúdo que permite dupla leitura. A condução pela interpretação da ideia de desertificação se dá pelo elemento verbal da legenda. Como fotografias não transmitem conceitos abstratos, cabe ao interlocutor atribuir sentidos que se conectem ao seu repertório, num ato de reforço ou contradição à intencionalidade dos sujeitos enunciadores.

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Biografia do Autor

Marcelo Pereira da Silva, Pós-doutor em Comunicação, docente permanente do Mestrado Interdisciplinar em “Linguagens, Mídia e Arte” e dos cursos de Relações Públicas, Jornalismo e Mídias Digitais da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP).

Pós-doutor em Comunicação pela Unesp de Bauru

Doutor em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo

Mestre em Comunicação pela Unesp de Bauru

Graduado em Relações Públicas pela Unesp de Bauru

Docente permanente do Mestrado Interdisciplinar em “Linguagens, Mídia e Arte” e dos cursos de Relações Públicas, Jornalismo e Mídias Digitais da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP).

Ana Maria Dantas de Maio, Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Pecuária Sudeste (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)

Doutora em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo

Mestre em Comunicação pela Universidade Estadual Paulista (USP)

Graduada em Comunicação Social (habilitação Jornalismo) pela Universidade Estadual de Londrina

Jornalista do Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Pecuária Sudeste em São Carlos (SP)

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Capa: ©Edson Barrus

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Publicado

21-11-2020

Como Citar

Silva, M. P. da, & Maio, A. M. D. de. (2020). Ambiguidades no discurso fotográfico: produção de sentido sobre a degradação do solo. Revista Eco-Pós, 23(2), 59–78. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v23i2.27511

Edição

v. 23 n. 2 (2020): O Pensamento Ecológico

Seção

Dossiê

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