A cidade vivida nos espaços de arte pela perspectiva da leveza

Autores

  • Paulo Celso Silva Professor do PPG Comunicacão e Cultura da Uniso
  • Cássia Pérez da Silva Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte (PGEHA) da Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v22i3.27417

Resumo

Para tratar da relação entre o urbano e a cidade recorre-se às obras de land art da artista Agnes Denes, para quem a estética proposta e o suporte utilizado remete a um engajamento sócio político. Foram escolhidas três intervenções em New York: Rice/Tree/BurialWheatfield - A Confrontation e, A forest for New York - A peace park for mind and soul. Ao intervir no cotidiano, a artista permite ao transeunte refletir acerca dos territórios em que o viver acontece. Busca em um campo de trigo a leveza que, o homem contemporâneo experimenta em aparatos tecnológicos de comunicação, os quais, inclusive, carrega consigo para registrar momentos fugidios na/da cidade. Para a perspectiva da leveza, recorre-se ao filósofo francês Gilles Lipovetsky, para o qual ela hoje escorre da ordem do imaginário para o real pela miniaturização das coisas. Entretanto, a artista ocupa acres dos espaços de reserva do capital para trazer a leveza, seja de uma floresta ou de um campo de cereal. A leveza imaginária/real sentida na pele, na mudança química do ar da cidade, na distribuição do trigo pelo mundo. Da perspectiva de Heller e Amorim Soares e Santos, pensa-se o cotidiano e sua necessária superação.

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Publicado

19-12-2019

Como Citar

Silva, P. C., & da Silva, C. P. (2019). A cidade vivida nos espaços de arte pela perspectiva da leveza. Revista Eco-Pós, 22(3), 189–219. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v22i3.27417