"Imagens operativas e pós-fotográficas: um estudo a partir de Farocki"
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v18i2.2345Resumo
Resumo: No artigo, inicialmente expomos uma compreensão das noções e proposições do cineasta alemão Harun Farocki (1944-2014) em relação às imagens operativas (como ele próprio denominou) e imagens pós-fotográficas. Em seguida, realizamos uma breve análise de três obras do cineasta que trataram sobre essas imagens: as instalações Serious Games (2009-2010) e Paralelo (2012-2014), e o documentário Imagens da prisão (2001). Por fim, realizamos análise mais atenta do documentário Reconhecer e Perseguir (2003), uma vez que nesta obra fundamental emergem questões sócio-políticas acerca do paradigma digital/eletrônico que se encontram as imagens operativas e pós-fotográficas.
Downloads
Referências
BAUDRILLARD, Jean. La guerra del Golfo no ha tenido lugar. Barcelona: Ed. Anagrama, 2001.
BAUDRILLARD, Jean. La ilusión vital. Madrid: Ed. Siglo XXI, 2002.
BERNAL, J. D. Ciência na história [vol. IV]. São Paulo: Horizonte, 1969.
BRUNO, Fernanda, “Vídeo-vigilância e mobilidade no Brasil”. In: LEMOS, André & JOSGRILBERG, Fabio (org.). Comunicação e mobilidade. Salvador: EDUFBA, 2009.
BRUNO, Fernanda. Máquinas de ver, modos de ser: vigilância, tecnologia, subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2013.
CRARY, Jonathan. 24/7: Late Capitalism and the Ends of Sleep. London: Verso, 2013.
DE LANDA, M. War in the Age of Intelligent Machines. Michigan: Zone Books, 1991.
DEBORD, Guy. A Sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
DUBOIS, Phillippe. O ato fotográfico e outros ensaios. Campinas: Papirus, 2004.
ELSAESSER, Thomas, HAGENER, M. Film Theory: an introduction through the senses. Londres: Routledge, 2011.
FAROCKI, Harun, “Kontrollblicke”. Jungle World, n° 37, 8, 1999.
FAROCKI, Harun (2004a). « Le point de vue de la guerre ». Trafic, n° 50, été, 2004a, p. 445-455.
FAROCKI, Harun (2004b). “Making the World Superfluous: an Interview” [1993] (entrevista). In: ELSAESSER, T., Harun Farocki: working on the sight-lines. Amsterdam: Amsterdam UP, 2004, p. 178-189. Entrevistado por Thomas Elsaesser.
FAROCKI, Harun, “Eye”. In: Ctrl [Space]: Rhetorik der Überwachung. October 2, 2001. Disponível em: http://hosting.zkm.de/ctrlspace/d/texts/17. (Acesso: 13/05/2014).
FAROCKI, Harun, “Miradas que controlan” [1999] In: FAROCKI, H. Critica de la mirada. Textos de Harun Farocki. Seleção e Tradução de Inge Stache. InHrsg. V. Goethe-Institut Buenos Aires, Buenos Aires, 2003, p.67-74.
FAROCKI, Harun, “On materiality” [video, 6min.] (entrevista). Cine-fils: cinephile, interview, magazine. Maio, 2008. Disponível em: http://www.cine-fils.com/interviews/harun-farocki.html (Acesso: 8/8/2012). Entrevistado por Lina Maria Stahl & Alexander Waszynski.
FAROCKI, Harun, « Influences transversales ». Trafic, n° 43, automne 2002.
FAROCKI, Harun, « Trailers escritos ». In: MOURÃO, C.B., BORGES, C. (org.), Harun Farocki: por uma politização do olhar. São Paulo: Cinemateca Brasileira, 2010, p.64-97.
FAROCKI, Harun. “Harun Farocki Interview -- Serious Games in Samos” (entrevista). Neural - Critical digital culture and media arts. Disponível em: http://neural.it/2012/11/harun-farocki-interview-serious-games-in-samos/. (Acesso: 17-10-2014). Entrevistado por Daphne Dragona.
FLUSSER, Vilém. O universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade. São Paulo: Annablume, 2008.
JENLIEN, Derrick & DRAFFAN, George. Welcome to the machine: science, surveillance and the culture of control. Vermont: Chelsea Green Publishing, 2004.
MARTÍ, Silas. “Artista mostra videogames de guerra”. Jornal Folha de S. São Paulo, São Paulo, p.3, Ilustrada, terça-feira, 08 de jun. 2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0806201017.htm (Acesso: 12-05-2015).
KITTLER, Friedrich. Gramophone, film, typewriter. Stanford: Stanford University Press, 1999.
MACKENZIE, Donald. Inventing Accuracy: a historical sociology of nuclear missile guidance. Massachusetts: The MIT Press, 1993.
PARENTE, André, “Imagens que a razão ignora”. Revista Galáxia, São Paulo, n° 4, 2002.
PARENTE, André. Imagem-máquina. A era das tecnologias do virtual. São Paulo: Editora 34, 1993.
RIPER, A. B. Van. Rockets and Missiles: the life story of a technology. Westport: Greenwood Press, 2004.
SLOTERDIJK, Peter. Temblores-de-aire. Valencia: Pre-textos, 2003.
THOMAS, David. Vertov, Snow, Farocki: machine vision and the posthuman. Bloomsbury, 2013.
VIRILIO, Paul, « L'art effroi » (entrevista). La pensée de midi. Actes sud, 3-1, n°9, 2002. Entrevistado por Thierry Fabre, p.9-22.
VIRILIO, Paul. A Máquina de Visão. Rio de Janeiro: José Olympio, 1994.
VIRILIO, Paul. L'esthétique de la disparition. Paris : Galilé, 1989.
VIRILIO, Paul. O espaço crítico. São Paulo: Editora 34, 1993.
VIRILIO, Paul. Velocidade e política. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.
MALABOU, Catherine. What should we do with our brain? Fordham: Fordham University Press, 2008.
WEISSBERG, Jean-Louis. “Real e Virtual”. In: PARENTE, A., Imagem-máquina. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993, p.117-126.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização ou reprodução.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copie e redistribua o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer filme, mesmo comercial.
O licenciante não pode revogar esses direitos, desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se essas alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endosse ou aprove seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos legais ou medidas de natureza tecnológica que restrinjam legalmente outros de fazer algo que a licença permite.
Aviso: A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.