“Fora Rede Globo”: a representação televisiva das “Jornadas de Junho” em conexões intermídia

Autores

  • Geane Carvalho Alzamora
  • Tacyana Karinna Arce Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v17i1.1288

Resumo

A representação televisiva das Jornadas de Junho, especificamente os posicionamentos opinativos do Jornal Nacional da TV Globo, destacou-se pela defesa de ideais como isenção, correção e agilidade da informação, os quais marcaram a constituição do jornalismo como quarto poder no âmbito da lógica comunicacional de transmissão. A circulação intermídia desses posicionamentos demonstrou,porém, que tais princípios são agora alvo de desconfiança. Na interface porosa entre ruas e conexões de mídias sociais, a sociedade midiatizada sob a égide da lógica da convergência exerceu uma espécie de quinto poder, ao vigiar e denunciar a instabilidade dos juízos de valor que permearam os posicionamentos do JN. Com base no conceito foucaultiano de dispositivo, discute-se aqui como o dispositivo televisivo constituiu uma linha de força no dispositivo #protestobr, cujas linhas de fissura paradoxalmente tensionaram e referendaram a visibilidade midiática do JN como instância de poder.

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Como Citar

Alzamora, G. C., & Arce Rodrigues, T. K. (2014). “Fora Rede Globo”: a representação televisiva das “Jornadas de Junho” em conexões intermídia. Revista Eco-Pós, 17(1). https://doi.org/10.29146/eco-pos.v17i1.1288