O Anônimo Excludente: Experimentações do corpo-subjetividade de uma mulher negra em um ambiente digital de anonimato

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v22i2.20114

Resumo

Este artigo se propõe a pensar as reações e afecções sofridas por uma mulher negra brasileira em um chat anônimo internacional que omite qualquer tipo de marcação identitária a priori. Identificamos que o auge da perturbação das trocas de mensagens foi o momento do desvelamento da raça e/ou da nacionalidade da sujeita. A partir daí, a subjetividade por trás da tela do computador foi assimilada e correlacionada pelos seus interlocutores a uma corporalidade negra e/ou brasileira, e, desta compreensão, eclodiram diversas relações de poder e respostas heterogêneas, que este trabalho analisa. Mulher negra. Anonimato. Racismo.

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Biografia do Autor

Pollyane Belo

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense.

Mayka Castellano, UFF

Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense.

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Capa: ©Gabriel Giucci

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Publicado

06-10-2019

Como Citar

Belo, P., & Castellano, M. (2019). O Anônimo Excludente: Experimentações do corpo-subjetividade de uma mulher negra em um ambiente digital de anonimato. Revista Eco-Pós, 22(2), 247–269. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v22i2.20114

Edição

v. 22 n. 2 (2019): Novas Faces do Poder: líderes, política, estética, mídia

Seção

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