A matéria-tempo e seus paradoxos perceptivos na obra de David Claerbout
DOI:
https://doi.org/10.29146/eco-pos.v15i1.1190Resumo
Tradução: Leandro Pimentel, Christian Dutilleux e Antonio Fatorelli
Dizer que o tempo estaÌ no coração do trabalho e da obra de David Claerbout eÌ de fato uma banalidade. Mostrar que, para ele, o tempo, mais exatamente o tempo da imagem e não o tempo na imagem, eÌ dado a ver, literalmente, como uma mateÌria da percepção, e que isto engendra muÌltiplos paradoxos para o espectador, jaÌ eÌ mais especiÌfico. E dizer que isto encarna uma mutação histoÌrica e esteÌtica do pensamento visual, por meio de uma superação das velhas categorias do seÌculo passado (uma superação que eu qualificaria de “poÌs-fotograÌfica” e “poÌs-cinematograÌfica”), eis o que esse breve ensaio gostaria de propor.
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