Por que as marcas causam polêmica? Uma teoria dialética da cultura do consumo e do branding

Autores

  • Douglas Holt

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v6i1.1143

Resumo

O apelo indignado de Kalle Lasn às armas simbólicas exemplifica um novo e poderoso movimento global. Uma contracultura está se formando em torno da idéia de que os esforços de branding das empresas de bens de consumo globais geraram uma cultura do consumo que destrói o social. Na América do Norte, a influência crescente da badalada revista Adbusters (http://www.adbusters.org/), dos livros do historiador Tom Frank (1997, 2000) e do atrevido jornal cultural Baffler (http://thebaffler.com/), do best-seller de Eric Scholosser, Fast Food Nation (2001), do Center for a New American Dream
(http://newdream.org/) e do Utne Reader sugere que o movimento contra as marcas está rapidamente se tornando um cromossomo dominante no DNA da contracultura americana. O livro de Naomi Klein, No Logo: Taking aim at the brand bullies (1999), especificamente, uniu o movimento global antibranding (ver http://www.nologo.org) que vincula os esforços de branding das firmas às preocupações fundamentais (questões de meio-ambiente, direitos humanos e degradação cultural) daqueles contra a globalização descontrolada. Posicionarse em oposição às marcas não é mais simplesmente uma bandeira antiestablishment para jovens; é um movimento social maduro.

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Publicado

03-06-2009

Como Citar

Holt, D. (2009). Por que as marcas causam polêmica? Uma teoria dialética da cultura do consumo e do branding. Revista Eco-Pós, 6(1). https://doi.org/10.29146/eco-pos.v6i1.1143