A novidade que faltava: sensacionalismo e retórica política nos jornais Última

Autores

  • Carla Siqueira

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v8i2.1108

Resumo

O lançamento dos jornais O Dia e Última Hora, em junho de 1951, significou a “irrupção do grande jornalismo popular de caráter sensacionalista na imprensa brasileira”. Junto com a Luta Democrática, criada em fevereiro de 1954, esses veículos constituíram uma nova etapa na história da imprensa popular. A evolução das tiragens desses jornais ao longo da década de 1950 atesta a entrada em cena de
uma imprensa de largo consumo, em níveis até então inéditos na imprensa brasileira. Além disso, O Dia, a Última Hora e a Luta Democrática guardam ainda um outro denominador comum: o nascimento de uma imprensa popular, associada a nomes como Ademar de Barros, Chagas Freitas, Tenório Cavalcanti e Getúlio Vargas, demonstra
a percepção por parte desses políticos da importância que poderia ter uma máquina jornalística voltada para um vasto segmento do público urbano não alcançado pela grande imprensa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

05-04-2009

Como Citar

Siqueira, C. (2009). A novidade que faltava: sensacionalismo e retórica política nos jornais Última. Revista Eco-Pós, 8(2). https://doi.org/10.29146/eco-pos.v8i2.1108