O instante dos amantes: Cinema, corpo e tempo nas periferias do capitalismo flexível

Autores

  • Erly Vieira Jr.

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v9i1.1066

Resumo

Nos últimos vinte, vinte e cinco anos, alguns autores publicaram trabalhos que propunham pensar a sociedade ocidental contemporânea a partir de noções bastante diversas entre si (“sociedade em rede”, “sociedade de controle”, “pós-modernidade”, “globalização”, “sociedade de consumo”), mas que possuíam em comum o pressuposto de uma reconfiguração das noções de espaço e tempo baseada nas transformações proporcionadas pelas novas tecnologias da informação e comunicação. Aplicando tais idéias à condição dos meios audiovisuais como construtores de temporalidades narrativas próprias, podemos conceber essas máquinas de produzir imaginário como instâncias que, através de suas linguagens, sejam capazes de traduzir as novas relações temporais deste início do século XXI, com suas compressões de espaço e tempo e conseqüente rompimento de uma noção linear de cronologia outrora hegemônica (em especial, no período que vai da ascensão da modernidade até meados do século XX).

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Publicado

18-02-2009

Como Citar

Jr., E. V. (2009). O instante dos amantes: Cinema, corpo e tempo nas periferias do capitalismo flexível. Revista Eco-Pós, 9(1). https://doi.org/10.29146/eco-pos.v9i1.1066