A Emetevê e o negócio da territorialização

Autores

  • Marcelo Kischinhevsky

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v9i1.1062

Resumo

Mais de 90% de produção nacional, metade do repertório dedicado à música brasileira (do pagode radiofônico ao manguebit), uma linguagem rica e diversificada -- que lançou uma escola de apresentadores de TV, hoje alimentando grandes emissoras -- e ouvidos atentos a novidades, já rivalizando com as emissoras FM, que até os anos 1980 detinham papel preponderante no processo de renovação do cenário musical. A teimosia sarcástica de Caetano Veloso, que há dez anos insiste em chamar a versão brasileira da Music Television de Emetevê, enfim, rendeu frutos. Mais de uma década após a instalação da MTV Brasil, em setembro de 1990, a emissora, desde 1996 uma joint-venture entre o Grupo Abril e a Viacom Networks, aprofunda-se num curioso processo de territorialização que expõe ao ridículo as críticas mais rasteiras sobre o imperialismo cultural americano via satélite e nos diz muito a respeito das mais recentes estratégias da indústria da comunicação e do entretenimento.

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Publicado

18-02-2009

Como Citar

Kischinhevsky, M. (2009). A Emetevê e o negócio da territorialização. Revista Eco-Pós, 9(1). https://doi.org/10.29146/eco-pos.v9i1.1062