Filtro bolha: como tecnologias digitais preditivas transformam a comunicação mediada por computador

Autores

  • Gihana Fava Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Carlos Pernisa Júnior

DOI:

https://doi.org/10.29146/eco-pos.v20i2.2277

Resumo

Este artigo apresenta brevemente o fenômeno do filtro bolha, a fim de analisar como seu funcionamento, enquanto resultado de tecnologias digitais preditivas ou dispositivos de vigilância digital, implica em questões de dois âmbitos distintos. A primeira refere-se à mercantilização de informações pessoais sendo utilizadas para transformarem usuários em perfis de consumidores altamente segmentados. Já a segunda indica que cada usuário, imerso em sua bolha, sente-se seguro ao receber dados que confirmam seus gostos e interesses pessoais, ficando presos em um repertório limitado, quando há tanto para se explorar na imensidão da rede. Assim, os novos aparatos de vigilância estão em um contexto dicotômico: ao mesmo tempo em que oferecem um serviço de grande utilidade e são aparentemente gratuitos, estão se apoderando de nossos dados pessoais, sem que tenhamos controle de como esse processo ocorre e o preço é nos tornarmos a própria mercadoria que é vendida aos anunciantes digitais. 

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Publicado

14-09-2017

Como Citar

Fava, G., & Pernisa Júnior, C. (2017). Filtro bolha: como tecnologias digitais preditivas transformam a comunicação mediada por computador. Revista Eco-Pós, 20(2), 275–294. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v20i2.2277

Edição

Seção

Perspectivas