TY - JOUR AU - Oliveira Junior, Ribamar José de AU - Porfírio, Iago PY - 2021/12/20 Y2 - 2024/03/29 TI - A metamorfose como parentesco: os esquecimentos a partir do casulo de Emanuele Coccia JF - Revista Eco-Pós JA - Eco-Pós VL - 24 IS - 3 SE - Resenhas DO - 10.29146/ecopos.v24i3.27785 UR - https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/27785 SP - 506 - 514 AB - <p><em>A partir da obra Metamorfoses de Emanuele Coccia, publicada em 2020 pela Editora Dantes, escrevemos esta resenha como quem se refugia em um casulo. Diante do pensamento do autor dentro de nós, apresentamos os cinco capítulos entre nascimentos, casulos, reencarnações, migrações e associações através da busca pela nossa metamorfose como um ciclo que se iniciou na repetição da própria vida. Assim, acreditamos que o argumento central da obra do filósofo italiano tece caminhos do estar junto pelas formas de parentesco por meio da metamorfose. Ao pensar no futuro como o pólen que pode ser infinitamente apropriado, fazemos da leitura uma reflexão sobre o por vir, sobretudo, pelo fato de que a nossa carne nunca deixará de mudar ao passo que somos um encontro multiespecífico. Escrevemos para esquecer, resenhamos para lembrar. Afinal, nós vivemos depressa e morremos com frequência no retorno de um só. Como os insetos, na leitura de Coccia, fazemos nosso ovo pós-natal.&nbsp;</em></p> ER -