TY - JOUR AU - Felipe, Marcos Aurélio PY - 2021/11/30 Y2 - 2024/03/28 TI - O cinema intersticial de Myriam Angueira:: autoinscrição, cosmologia e história Mapuche JF - Revista Eco-Pós JA - Eco-Pós VL - 24 IS - 2 SE - Perspectivas DO - 10.29146/ecopos.v24i2.27656 UR - https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/27656 SP - 514 - 549 AB - <p>Este estudo analisa o cinema documentário de Myriam Angueira com o objetivo de problematizar as dimensões históricas, autobiográficas e cosmológicas em <em>Newen</em> (2014) entre a colonialidade e a decolonialidade. Fundamenta-se na perspectiva cosmológica Mapuche, nos estudos de cinema, históricos e antropológicos. No diálogo com outras cinematografias, intercalando a poética do recuo e participativa, o olhar de dentro e de fora, o espaço fílmico e histórico, as forças narrativas imanentes dos objetos e da natureza, propõe um percurso sobre, através, com e a partir do documentário Newen. Constata-se que, em situação de colonialidade, de uma escrita indireta de si, autorreferencial e cosmológica, a porosidade das formas e as zonas incontroláveis da linguagem, uma escritura fílmica do mundo histórico não se sedimenta sem mutações, fricções e fissuras, o que se verifica no estado intersticial do seu corpo narrativo, entre o Eu e o Outro, o espaço fílmico e o espaço histórico, a história e a cosmologia Mapuche.</p><p><strong><em>PALAVRAS-CHAVE: </em></strong><em>Colonialidade. Cinema indígena. História Mapuche. Documentário. Povos originários.</em></p> ER -